>S01E18 – Mentiras tem pernas curtas

Ah, hoje eu não tô afim de escrever. Mas não posso deixar de fazê-lo. Este blogueiro agradece a todos por acompanhar, comentar e discutir os temas. Pedi sugestões e recebi. Algumas me agradaram, outras não. De qualquer forma, ainda vou escrever sobre as boas propostas.

Hoje, vou contar um caso. Este, pode ser verídico ou não.

Em um final de semana, um rapaz estava em frente ao pc procurando uma boa balada. Ele queria curtir sua vida como qualquer pessoa. Solteiro e afim de conhecer garotas, ele se arrumou, pegou o carro e partiu. Passou na casa de um amigo e saíram naquela sexta.

Passaram em um bar e beberam algumas cervejas – não ficaram alterados, ressalto. Bem humorado e muito feliz, o rapaz olhou as horas e pediu a saideira. Estava na hora de ir à balada.

Chegando ao local, olhou o movimento e viu várias mulheres. Nem desceu do carro e soltou a frase:

Rapaz: Vou dizer a uma gata: Meu nome é Alface, prazer! Mas pode me chamar de “Facinho”
Sem entender, o amigo pergunta:: Que isso? Você tá doido?
Os dois caem na gargalhada.
Rapaz: É zuação!

Então, eles caminham em direção a fila. A animação do rapaz está cada vez maior. E sua ansiedade também. Ele não vê a hora de entrar. Conversando com o amigo, o rapaz diz querer curtir a noite e conhecer uma garota.

Eles entram. Dançam, bebem, conversam. O tempo passa e o rapaz parte para o próximo passo: chegar numa mulher. Ele observa uma, outra, e outra e nada. Seu amigo percebe a falta de habilidade do rapaz e tenta ajudá-lo. Assim, eles chegam em uma dupla e se apresentam.

Simpáticas, as meninas conversam com eles. O amigo leva uma delas para um lugar mais reservado. Enquanto o rapaz demora um pouco mais e a perde. Logo, vai para o bar e pede mais uma cerveja. E depois outra. E mais uma.

As doses deixam o rapaz completamente tonto. Ele anda de um lado para outro feito louco. Entre uma música e outra, o rapaz permanece próximo ao balcão. De longe, seu amigo o observa. De repente, aparece uma menina, aparentemente embriagada, ao lado do rapaz e eles conversam.

O tempo passa e o amigo percebe que nada acontece. Chega o final da balada. O rapaz se despede da menina e liga pro seu amigo o chamando pra ir embora. No caminho, eles dialogam:

Amigo: E aí, por que não ficou com aquela mina?
Rapaz: Porque eu só queria curtir, nada demais.
Amigo: Ah! Fala sério. Aposto que você ficou tentando…
Rapaz: É sério! Ela quem ficou afim de mim. Ela quem chegou. Ela me chamou pra dançar e eu não quis. Queria ficar ali.
Amigo: Mentira.
Rapaz: Acredite se quiser. Eu só queria curtir… e você? Ficou com aquela garota?
Amigo: Claro que sim!

No outro dia, o “amigo” espalhou a notícia de que o rapaz não tinha a capacidade de ficar com nenhuma menina numa balada – como acontecera em outras vezes. Já o rapaz deixou a história rolar. Sempre que a ouvia, uma nova versão.

O tempo passou, os dois deixaram de ser amigos. O rapaz começou a namorar aquela mesma menina. Para a surpresa de todos, o caso foi desmentido e ainda descobriram que o “amigo” nem havia ficado com a outra como dissera antes.

Moral da história: mentiras tem pernas curtas.

Agora eu pergunto: Por que mentir?  Por que o “amigo” quis contar vantagem?


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